OS CINCO MAIORES ESCÂNDALOS DA FÓRMULA 1

Bom, gente. Com base nas histórias da categoria, relatei aqui os cinco piores capítulos da Fórmula 1 baseado em informações e acontecimentos.
Sem ordem cronológica:

GP ÁUSTRIA 2002
Circuito A1 Ring. Antes dos treinos, Rubens Barrichello renova o compromisso com a Ferrari para os próximos campeonatos. Treinos acontecendo, Barrichello crava a pole position deixando Michael Schumacher em segundo. Na corrida, Barrichello abre vantagem sobre o alemão. Primeiro pit stop, a Ferrari atrasa sua parada, mas assim que ele sai, Michael Schumacher também para nos boxes. Segunda parada, pits perfeitos. As Ferraris dominam a prova. Eis que na última curva, Rubens Barrichello abre para Michael Schumacher vencer e comemorar.
A torcida vaia a atitude, que teve repercussão negativa no mundo da Fórmula 1. Apostadores italianos que tinham apostado em Barrichello foram indenizados e a manobra parou nos tribunais da FIA. Ordens de equipe sempre tivemos na Fórmula 1, mas da forma como foi apresentada foi um escândalo. Os pilotos alegaram terem recebido ordens da Ferrari para inverter as posições. No final, a Ferrari foi apenas multada, com direito a rever o dinheiro em duas suaves prestações.

TEMPORADA 1994
Todos os olhos estavam para Ayrton Senna e a Williams, além das mudanças de regulamento. No começo da temporada, a Benetton de Michael Schumacher começa a surpreender e ganhar corridas. Morre Ayrton Senna e Michael Schumacher passa a ser o favorito ao título. Depois de várias suspeitas, descobriram-se que a Benetton usava equipamentos eletrônicos mascarados, proibidos pelo regulamento. Depois, o incêndio no carro de Jos Verstappen fez investigar o sistema de reabastecimento da equipe, que teve o filtro retirado para ganhar mais tempo no reabastecimento. Fora duas desclassificações (Inglaterra e Bélgica). Em Silverstone, Michael Schumacher não cumpre o Stop and Go e é desclassificado. A equipe manda ele ficar na pista, desrespeitando a bandeira preta. Schumacher foi suspenso por 2 corridas e a diferença dele para Damon Hill de 39 pontos passou a ser apenas 1 ponto. No final do campeonato, Schumacher coroa seu título, tirando Damon Hill da corrida numa fechada em Adelaide.

BATIDA DE NELSINHO EM CINGAPURA
Grande Prêmio de Cingapura, primeira corrida noturna da categoria. As Renaults estão no final do pelotão quando uma batida de Nelsinho Piquet força a entrada do Safety Car. Depois, aproveitando-se da bandeira amarela, Fernando Alonso obtém uma surpreendente vitória. Até aí nada de mais. Foi quando, já demitido da Renault, Nelsinho Piquet, através de seu pai, o tricampeão Nelson Piquet, declarou que Nelsinho tinha batido de propósito no muro por ordens de Flávio Briatore, chefe da Renault, para que Fernando Alonso se beneficiasse da bandeira amarela e assumisse a ponta da corrida. O caso está sendo julgado pela FIA, que por enquanto, está pedindo esclarecimentos por parte dos envolvidos.

O CASO DE ESPIONAGEM 2007
Primeira temporada pós-Schumacher e as atenções se dividem ao duelo McLaren x Ferrari. Kimi Raikonnen, Felipe Massa, Fernando Alonso e o novato Lewis Hamilton estão disputando o título, quando surge uma bomba na categoria. Dois funcionários da McLaren teriam se apropriado de informações de carros da Ferrari e usado em benefício da equipe inglesa para construir o seu carro. Depois de uma leva de investigações e depoimento dos envolvidos, a McLaren foi excluída do campeonato de construtores de 2007 e também de lambuja, perdeu o título para a Ferrari de Kimi Raikonnen. Esse escândalo abalou a credibilidade da categoria naquele ano.

GRANDE PRÊMIO DO JAPÃO 1989
Briga pelo título daquele ano. Ayrton Senna precisava vencer as duas últimas corridas para se sagrar bi-campeão. Na corrida, Senna é o pole, mas foi ultrapassado por Alain Prost, seu rival na briga pelo título. Faltando 6 voltas, Senna tenta a ultrapassagem e Prost fecha a porta, provocando a batida. Prost abandona a corrida, mas Senna volta para a pista, troca o bico do carro, volta em segundo, ultrapassa Alessandro Nannini e vence. Mas logo depois, Senna é punido. Motivo: ele cortou caminho pela chicane na hora de voltar a pista. Nannini vence a corrida e o título é de Prost.
Depois, ficou comprovado que Jean-Marie Balestre, presidente da FIA, ordenou para que Senna fosse punido. O caso se arrastou por meses e Senna foi suspenso por 6 meses, e teve que retirar acusações de manipulação do resultado para que pudesse correr. Teve repercussão negativa pelo fato de Balestre ser torcedor de Prost e ficar evidente sua posição dentro da categoria.